Na educação básica, um ensino de qualidade pressupõe, dentre outras condições, professores que dominem a sua área de conhecimento e sejam capazes de mobilizar estratégias para garantir a aprendizagem de seus estudantes. Sabemos, porém, que nada disso é trivial. Licenciaturas descoladas da realidade da sala de aula e poucas oportunidades de formação em exercício impõem obstáculos ao desafio de promover ensino e aprendizagem a um universo diversificado de estudantes.
Essa é uma realidade das redes de ensino de todo o Brasil. Entretanto, cada uma possui características e desafios próprios. Por isso é tão importante ter informações sobre as potencialidades e as limitações daqueles que atuam na linha de frente da educação básica, como as que são produzidas a partir da avaliação de docentes.
Com base em indicadores de qualidade da atividade de seus professores, as redes de ensino podem promover, de acordo com a sua realidade, políticas que desenvolvam conhecimentos e competências desses profissionais.
Outro ponto importante diz respeito à valorização do professor e da professora. A avaliação de docentes também pode estar articulada a um sistema de progressão de carreira, que reconhece as conquistas de cada profissional, ao mesmo tempo em que apoia aqueles que ainda enfrentam dificuldades na realização do seu trabalho.
A avaliação de docentes é, portanto, um instrumento de apoio e valorização do trabalho do professor e da professora, fundamental para a promoção de uma educação de qualidade.